sábado, 20 de abril de 2013

TEMA: SENDO INSTRUMENTO DE DEUS. ( At 9: 15 e Gn 12: 2)

Introdução: Você quer ser um instrumento/ferramenta usado por Deus ? Você sabe o que isso significa? Não duvido, o fato que todos vocês tem o desejo de serem instrumento nas mãos de Deus! Eu também desejo! Mas para Deus usá-lo, como instrumentos em suas mãos precisamos estar em perfeitas condições de uso. Necessitemos que o Espírito Santo de Deus nos encha e nos capacite para usarmos nossos dons, talentos, potencial, habilidades e idéias, que tudo isso deva ser consagrado a Deus. Vejamos, de acordo com os textos bíblicos, as características que são requeridas de alguém que quer ser instrumento usado por Deus:
 1º INTIMIDADE: (Sl 25:14). Ter intimidade com Deus é gozar de um relacionamento profundo e puro de conhecimento. Adquirido através de uma vida de oração e estudo da Bíblia. Serão pessoas capazes de aceitar desafios por causa de seu relacionamento com Deus. Quer ser usado por Deus? Busque ter intimidade com Deus para cultivar uma busca incessante pela presença Dele e acostume-se a trabalhar para o reino de Deus.
Nossa admiração e adoração a Deus aumenta a cada dia, nosso conhecimento de Deus aumenta, nosso temor se torna mais profundo, nosso amor se aperfeiçoa ao passar do tempo de relacionamento que mantemos com ele. Nossa afetividade com Deus, se torna sincera e devocional e com isso passamos a refletirmos o que o Senhor deseja com as nossas vidas.  "Ser religioso, não denota uma intimidade com Deus, mais sim revela o nosso pleno desconhecimento de Sua Pessoa".
2ª HUMILDADE: (II Cr 7:14). Quem quer usado por Deus precisa ser Humilde: saber ouvir, refletir e discernir sobre o que ouviu. Aceitando as idéias dos irmãos que algumas vezes são a maioria. Precisa ser alguém que não importa a posição que ocupe, ouça as pessoas, pois Deus fala através de pessoas. O povo de Israel algumas vezes visto por Deus como um povo obstinado e de dura cerviz: (Ex 33.3; 33.5; 34.9; Dt 9.6; 10.16; 31.27). O que é cerviz? A nuca, parte posterior do pescoço – curvar a cerviz significa submeter-se, dar-se por vencido, se entregar, se render.

Cerviz dura: Significa soberba, arrogância, exaltação, altivez (Mq 2.3). “Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que projeto mal contra esta família, do qual não tirareis a vossa cerviz; e não andareis altivamente, porque o tempo será mau”.

Se humilhar aqui é reconhecer a sua fragilidade e total dependência de Deus, se render a Ele, se entregar sem esboçar nenhuma reação, significa literalmente “abaixar a cabeça”. Ex: (Lc 18.10-14). Quer ser usado ? Seja Humilde. Deus o exaltará (Tg 4: 10).

3ª EXEMPLO: (I Tm 4:12 e Fl 3: 17 e 18). Paulo orienta para que ele se comportasse de tal maneira para que ninguém o desprezasse, mesmo sendo ainda muito jovem. Ele deveria ser uma pessoa que servisse de exemplo entre aqueles que já tinham uma boa conduta. O desafio é ser modelo para os fiéis. Esse deve ser o objetivo de todos que procuram agradar a Deus. O apostolo aponta cinco áreas onde Timóteo deveria ser exemplo: Ser exemplo para os fiéis em tudo, (na palavra, no procedimento / testemunho / ações, no amor, na fé e na pureza). Ser um exemplo na sua forma de falar (usar bem as palavras). Rejeitar as conversas tolas, fúteis e inconvenientes. Zelar do bom nome de Cristão.Ter uma conversa agradável e edificante. Procedimento: Cuidar de todo o seu estilo de vida. Cuidar dos seus relacionamentos, seus negócios, suas decisões, seu modo de vestir, suas escolhas, o uso de seu tempo, seu lazer, suas leituras, sua saúde. Ser conhecido como pessoa que ninguém pode acusar de nada. Ter o compromisso em todas as áreas da vida cristã. “Comunhão, cooperação (integração), e serviço”. Amor: Trabalhar com pessoas exige relacionamento amável. Relacionar-se com crianças, adolescentes, jovens e adultos, homens e mulheres.  Amar a todos indistintamente. Mostrar amor como um estilo de viver em tudo que se faz. Hoje vivemos numa sociedade grosseira. Nada é mais agradável do que uma pessoa amável! Fé: Marcar a modernidade com atitudes de fé. Mostrar que fé em Deus não é caretice. Ter como referencial de fé a confiança em Jesus Cristo. A incredulidade é a marca deste século. A tecnologia e o espírito da pós-modernidade têm cegado multidões que há muito perderam o referencial cristão de fé. Pureza: Rejeita a imoralidade. Zelar por tudo que se está Vendo, Ouvindo, Lendo, ou acessando. Ser o exemplo nos relacionamentos com o sexo oposto. Tomar posições que ajudem a fugir da aparência do mal, ou do próprio mal.
Que cada servo de Deus esteja determinado a viver segundo os padrões que Deus tem estabelecido para nós em sua Palavra, a Bíblia.
Buscar a retidão da palavra de Deus em todos os aspectos procurar ser qualificado como servos/obreiros aprovados seja no trabalho ou em casa, na Igreja ou em outros lugares, temos que buscar estar sempre aprovados diante de Deus, pois o próprio Deus está em todos os lugares graças a sua onipresença. Se tivermos sempre um coração voltado a Deus onde quer que estejamos e em qualquer situação seremos um instrumento nas Suas mãos.
4ª RENUNCIAR: (Lc 14: 26 e 27).  Ser um instrumento nas mãos de Deus é amá-lo acima de todas as coisas, pois você estará abrindo mão de toda sua vida para viver a vida Dele. Então, o Cristão não renunciará apenas certas coisas de que gosta, mas também os seus próprios gostos, sempre que eles forem contrários à vontade de Deus. Renunciará seu próprio ego, seus desejos naturais de ser admirado, de ser notado, de ser temido, de estar no controle das situações. Receberá com alegria as situações adversas que o retirem da zona de conforto, levando-o a reconhecer sua fraqueza e incapacidade.
É preciso entender o porquê devemos ser um instrumento nas mãos de Deus. Você é um instrumento para amar as pessoas e participar do seu processo de  transformação através do poder de Deus. Então entendemos que ser um instrumento nas mãos de Deus é servir a Deus da forma como Ele quer, e não da nossa forma. É ter a motivação correta para louvar e servir-lo, nós não devemos ter em nossos corações o desejo de ser uma estrela musical ou a grande atração dos cultos de Domingo, nós devemos nos voltar para o coração de Deus. Nós somos filhos usados por Deus, sempre prontos para transmitirmos a sua palavra..
Deus hoje quer tratar nosso caráter para não pensarmos que somos melhores do que os outros porque temos o dom de tocar ou cantar, ensinar, aconselhar e pregar. Porque tudo que temos deve ser para Ele e por Ele. Dia após dia nesse Ministério devemos diminuir para que Ele possa crescer.

Perguntas para reflexão

  1. Você realmente quer ser um instrumento nas mãos de Deus? Existe algo que tem impedido esse processo na sua vida?
  2. O que é preciso fazer para experimentar o poder de Deus na sua vida?
CONCLUSÃO
Somos servos de Deus. Devemos estar a ser instrumentos nas mãos de Deus para anunciar a sua Palavra. Essa Palavra que nos trás uma mensagem de esperança e vida. Instrumentos para levar os perdidos aos pés do Senhor Jesus. Instrumentos para levantar bem alto o estandarte da nossa fé em Cristo. Instrumentos que são meros instrumentos, reduzem-se à sua insignificância, diminuem para que Jesus Cristo cresça e seja exaltado. Vamos de uma vez por todas deixar de querer ser mais um instrumento qualquer, somos instrumentos criados pelo próprio Deus, Existem duas pessoas que podem tocar nossa vida: satanás com tudo o que ele traz do mundo e do pecado, ou Deus em sua sabedoria, santidade, graça, misericórdia e seu amor incondicional nos guiando pelos seus caminhos perfeitos. Que você seja encorajado a tomar essa decisão: Libere o Rio de Deus!” Sejamos pois instrumentos nas mãos do Senhor. Deus não usará nossa vida enquanto os nossos achismos e idéias estiverem fora da sua palavra e acima da sua vontade. A Palavra mesmo diz que a vontade Dele é boa, perfeita e agradável, ou seja, o que Ele fará será perfeito.
 Sejamos, pois instrumentos nas mãos do Senhor.
 



quarta-feira, 17 de abril de 2013

TEMA: O QUE DEUS ESPERA DA IGREJA?

Qualidades que o Senhor deseja ver em sua igreja e que são essenciais para que subamos com Ele.

Igreja gloriosa, sem mácula nem ruga nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. 


INTRODUÇÃO:

Em meio às diferentes opiniões acerca da Igreja, não precisamos ficar entregues às especulações, como senão tivéssemos uma orientação clara e precisa da parte do Senhor sobre o assunto. Graças a Deus não estamos desorientados e sem direção, pois Ele deixou muito claro em Sua Palavra o que é a Igreja e o que espera dela.

1.                     Uma igreja comprometida com a verdade (Ef 4:25).

Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo.
MAS NÓS QUE SOMOS NASCIDOS DE NOVO SABEMOS QUE O DIABO É O PAI DA MENTIRA, LOGO SE VIVERMOS MENTINDO SOMOS FILHOS DO DIABO.
Vivemos em um tempo onde é um grande desafio estar comprometido com a verdade, pois a verdade para muitos se tornou algo relativo, sem valor e nem importância. Estamos em uma sociedade onde cada um cria a sua própria verdade sem se importar com o que é verdadeiro realmente.
A Igreja de Jesus foi chamada para viver na contra-mão deste mundo, se para o mundo a verdade é algo relativo, para a Igreja continua sendo algo absoluto.
Ser uma Igreja comprometida com a verdade significa ser, fazer e pregar tudo o quanto está no coração de Deus. Uma Igreja comprometida com a verdade não está comprometida com seus interesses pessoais, ou com aquilo que vai massagear o ego das pessoas, mas em todo o tempo, Ela estará comprometida com a vontade de Deus para o seu povo, Ela confrontará o pecado e não aceitará coisa abominável embaixo de sua bagagem.
Que estejamos dispostos a pagar o preço que for, para realmente sermos uma Igreja comprometida com a verdade, e a nossa verdade se chama Jesus.

2.                        Uma igreja com ação social (Atos 2:45).

Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.
É muito difícil encontrar um pastor ou um crente fiel que considere a ação social algo desnecessário ou não essencial na missão da Igreja. Portanto, a ação social não pode ser vista ou compreendida apenas como dever, no sentido de uma obrigação formal e farisaica, pois ela é parte integrante da Missão da Igreja e deve ser acolhida como fruto natural de uma fé integral que tem, pelo menos, três elementos essenciais: afetivo (esfera dos sentimentos, das emoções); cognitivo (esfera da razão) e comportamental-normativo (esfera da ação) Portanto, a relação com Deus “implica conhecê-lo, amá-lo e servi-lo”.1 Sendo assim, a ação social, como uma das dimensões da fé em ação (práxis da fé), é essencial para a vivência do Evangelho “A IGREJA TEM QUE TER NAS MÃOS DOIS PÃES: UM O PÃO ESPIRITUAL E OUTRO O PÃO MATERIAL”.
  
3.                        Uma igreja que não aceita o pecado (Rm 6:1,2).

Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? Existem igrejas que seus lideres estão levando uma vida toda errada, com praticas pecaminosas e fora da vontade de Deus. Não se importam em viver assim, pois, estão acostumados com tais pecados. A igreja em Pérgamo, por sua vez, estava aceitando certas ciladas do inimigo (Apocalipse 2:14). Aquela igreja estava se prostituindo. Como é triste quando vemos o pecado entrar nas igrejas. Que o Senhor possa nos guardar disso.

NÃO SE ILUDA: VOCÊ NÃO É SUPER-HOMEM, NÃO É MULHER-MARAVILHA!
O PECADO NOS RONDA E ALGUNS CAEM, MAS A PALAVRA NOS DIZ QUE SE CONFESSARMOS NOSSOS PECADOS ELE É FIEL E JUSTO PARA NOS PERDOAR OS PECADOS E NOS PURIFICAR DE TODA A INJUSTIÇA – 1 JOÃO 1:9

4.                        Uma igreja que busca agradar ao Senhor (1 Ts 2:4).

Como homens aprovados por Deus para nos confiar o evangelho, não falamos para agradar pessoas, mas a Deus, que prova o nosso coração. O número de pregadores, evangelistas, e missionários que falam prioritariamente para agradar as pessoas tem aumentado diariamente. Esta prática, no entanto, está cheia de perigos. O perigo vem quando este esforço de agradar a homens e mulheres os leva a fazerem uma escolha errada: amando "a aprovação dos homens ao invés da aprovação de Deus" ( Jo 12:43). E quando fazem esta escolha errada, correm o risco de desagradarem a Deus.

Em meu julgamento, isto acontece porque eles acreditam que, fazendo assim, irão conseguir encher suas Igrejas mais rápido. Mas, norteando-se pelo que suas audiências desejam ouvir, eles serão obrigados a fazer mudanças que certamente hão de devastar seus ministérios.
ALGUNS PENSAM QUE “BAJULAR” ALGUÉM É O MESMO QUE AGRADAR A DEUS. NÃO.
DEVEMOS SIM, TRATAR A TODOS COM CARINHO E EDUCAÇÃO SEM BAJULAÇÃO.
EM MATEUS 4:10 JESUS ENSINOU QUE DEVEMOS ADORAR SÓ A DEUS.

5.                        Uma igreja que sabe adorar (Jo 4:23,24).

No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. O primeiro princípio aqui é que Deus não procura adoração. Deus procura adoradores. Porque a adoração é um produto e adorador é uma maneira de ser. Deus procura o ser que adora e não o produto. O nosso enfoque deve ser no que é ser um adorador.
Existem algumas fórmulas boas de como ministrar o louvor, existem coisas que podemos fazer para que melhore tecnicamente a adoração. Mas, a adoração tem a ver com o coração. A igreja tem gasto uma grande parte do seu esforço, de seus recursos, de seu potencial tentando produzir adoração, mas o que Deus mais quer é um coração de adorador. Um coração totalmente dele.
 CERTO PASTOR  DISSE UMA VEZ QUE: “ADORAÇÃO COMEÇA COM PEDIDO DE PERDÃO”, PORQUE QUANDO CANTAMOS, LEVANTAMOS AS MÃOS E QUALQUER OUTRA EXPRESSÃO COM O CORAÇÃO MANCHADO, NOSSO LOUVOR NÃO VAI CHEGAR AOS CÉUS.
O VERDADEIRO ADORADOR ADORA AO PAI EM ESPIRITO E EM VERDADE OU SEJA EM TODO TEMPO E COM O CORAÇÃO PURO COM AS MÃOS LIMPAS.

6.      Uma igreja que sabe servir com inteireza de coração (Ef 6:7)

Sirvam aos seus senhores de boa vontade, como servindo ao Senhor, e não aos homens. Nós não podemos de forma alguma servir o senhor com inteireza de coração se deixarmos que em nosso coração haja desvarios ou que nele habite a maldade, pois, podemos dizer que o coração humano, vazio e sem a presença de Deus, é comparado a um animal feroz domesticado. Você pensa que o conhece e que ele não apresenta perigo nenhum, mas quando menos se espera a sua natureza animal e voraz entrará em ação. 

CONCLUSÃO:
A igreja primitiva impactava vidas com seu modo de viver. Hoje as pessoas podem se escandalizar e até se desviar ao conviverem com certos “cristãos”.
Deus vem buscar uma igreja que tenha as qualidades das sete igrejas do Apocalipse. Ele nos quer prontos para a sua vinda. Nós somos a igreja do Senhor. Essa é a hora de nos prepararmos, ainda é tempo de mudar. 

terça-feira, 16 de abril de 2013

TEMA: Habacuque, homem com zelo fervoroso pela honra de Deus. Hc 1: 1 à 13 e 2: 4 e 3: 17,18 e 19.

Introdução:

O profeta Habacuque viveu numa época de crescente deterioração moral e espiritual em Judá (o reino do sul). Ele sabia que o juízo de Deus se aproximava e viria por meio da invasão babilônica, ocorrida em 586 antes de Cristo. Ele não se conformava com a iniqüidade do seu povo nem com o avanço de Nabucodonosor. É nesse contexto  que aparece o famoso clamor por avivamento de Habacuque: “ aviva, ó SENHOR,  a tua obra no decorrer dos anos, faze – a conhecida; na tua ira, lembra-te   da misericórdia“(Hc 3:2).  ” NO DECORRER DOS ANOS…”. Esse é o momento mais adequado para que Deus traga o avivamento para o seu povo. É no decorrer dos anos que a frieza vem, que o desânimo e a incredulidade nos assaltam em meio à obra de Deus.  É no meio dos anos que muitos crentes se acomodam com este mundo. E justamente nesse momento que Deus traz o avivamento necessário para que seu povo permaneça fiel. Com o avivamento, Ele nos enche de amor por sua obra e Palavra, renovando-nos com seu Espírito e removendo os obstáculos humanos e espirituais que tentam impedir o prosseguimento de sua obra. A divisão do livro fica assim: Habacuque primeiro reclama, depois ora, e  finalmente adora. Habacuque jamais entendeu tudo, mas finalmente agradeceu a Deus por tudo.  Vejamos três lições a aprender sobre a vida desse profeta: 

1. Um homem preocupado com o estado espiritual do seu povo.

O profeta Habacuque era um homem muito sofrido. Ele tinha duas grandes angústias.  A primeira grande  angústia dele era o estado espiritual de seu povo.Habacuque só via injustiça. Ele só via  violência, iniqüidade e opressão. Ele disse: "A lei se afrouxa, e a justiça nunca se  manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida". (Habacuque 1:4). Toda essa  falta de justiça, que deixava os perversos bem à vontade, e que deixava  os justos num sufoco muito  grande, era uma das grandes angústias de  Habacuque. Ele ficou até confuso. Ele não entendia como  tanta falta  de justiça, que só fazia os justos sofrerem, era possível no meio do  povo de Deus!  Ele até disse ao SENHOR: "SENHOR, tu não salvarás"?  Desta maneira ele questionou:  "Será que Deus está indiferente ou apático  diante de toda essa injustiça e opressão"?  Havia ainda outra  grande angústia na vida do profeta Habacuque. O SENHOR Deus revelou o seguinte a seu  profeta. Ele disse: Vou suscitar os caldeus. Eles são uma nação violenta. Eles marcham pela  largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas (Habacuque 1:6). Desta maneira Deus  revelou o seguinte plano a  seu profeta: Eu vou enviar o povo dos caldeus, melhor conhecidos como  babilônios, para julgar o meu povo. Os babilônios vão tomar posse do país do meu povo. Qual a intenção que Deus tinha com isso? A seguinte intenção,  irmãos: Deus queria dar uma lição dura aos corruptos e perversos. A intenção de Deus era destruir os ímpios, que estavam cercando os justos.  Ao receber esta revelação de Deus, ao receber este anúncio sobre o  castigo de Deus, Habacuque ficou mais angustiado ainda. Essa cura não   era pior do que a doença? Se os babilônios, que não tinham piedade com ninguém, viessem, a situação do povo de Deus não ficaria pior ainda?  Habacuque, apesar de seus questionamentos, sempre demonstrou uma fé inabalável na soberania divina (Hc 2:4; 3:17-19). Como profeta de Deus,  tinha ele consciência que o povo de Deus havia pecado, e, conseqüentemente,  seria submetido ao juízo divino. Habacuque estava ciente de que o povo pecara contra o Senhor. Havia injustiças, violência e idolatria entre o povo de  Deus (Hc 2:9-11,17-19). Os problemas de Judá eram causados por líderes que não obedeciam à lei. Os ricos exploravam os pobres e escapavam do   castigo subornando os oficiais. A lei era ignorada ou distorcida, e ninguém parecia se importar. Os tribunais eram corruptos, os oficiais só se interessavam em ganhar dinheiro, e a admoestação de Êxodo 23:6-8 era completamente desconsiderada. Então, o profeta clama por um avivamento (Hc 3:2).
O avivamento é necessário, porque o pecado é excessivo, a religião é decadente e o julgamento é iminente(Hc 1:4; 2:18-20). O tempo do avivamento é hoje, agora – no decorrer dos anos. O modo do avivamento é pela oração. A esperança do avivamento está na misericórdia de Deus.  Somente um real e contínuo avivamento é capaz de restringir, deter e   neutralizar na igreja a atual avalanche de secularismo, de mundanismo, de comodismo, de conformismo, de transigência com o erro, com o pecado e com o mal. Segundo o modelo bíblico, o reavivamento resulta  em santidade do crente em toda a sua maneira de viver (1Pe 1:15). Se um  avivamento não resultar nisso – nessa mudança de vida -, tudo não  passará de mero entusiasmo, mecanicismo e emoção, como acontece com certos ‘avivamentos’ orquestrados pelos homens. O avivamento sob Esdras e Neemias, nesse sentido, obteve grandioso  resultados (Ne 8; 9:1-38).
Portanto, à semelhança de Habacuque, clamemos a Deus para que a igreja destes últimos dias empenhe-se por uma vida de justiça, pureza e santidade e, assim,  venha a desfrutar de um genuíno avivamento (1João 1:9). Desta feita,  era necessária uma mudança de comportamento entre os filhos de Israel. Nestas circunstâncias Habacuque , faz duas petições:
a) Pede a Deus que apareça entre o seu povo com nova manifestação de poder. Habacuque está ciente de que o povo  não sobreviveria se o Senhor não interviesse com um  derramamento  de sua graça e de seu Espírito. Somente assim haveria verdadeira vida espiritual entre os fiéis.
b) Habacuque ora para que Deus se lembre da misericórdia em tempos de aflição e angústia. Sem a sua misericórdia, o povo haveria de perecer. Hoje, com os alicerces da igreja sendo abalados, quando há aflição por todos os lados, imploremos ao Senhor que  torne a manifestar sua misericórdia e poder para que haja vida   e renovação entre o seu povo. Como profeta, Habacuque teve de  alimentar e liderar o povo, mas, antes, teve de interceder pelo povo. Quantas vezes muitos dos líderes, que assumem posições de liderança, são “agentes” que se esquecem desse papel  tão importante. No Novo Testamento, Pedro disse que   estabeleceria para si duas prioridades: a Palavra de Deus e a oração. Essa é a primeira responsabilidade de um líder espiritual. Os cristãos primitivos estavam sempre cheios do Espírito e  renovados porque viviam em oração (At 4: 31). É triste ver como muitas igrejas estão perdendo o calor em suas mensagens porque o fervor da oração está desaparecendo. Muitos crentes estão se vendo confusos porque os bens materiais têm tomado o tempo da oração. Oração é questão de disciplina pessoal. Procure reservar  alguns minutos, todos os dias, para estar na presença do Senhor.

E você irmão, tem se preocupado com a vida espiritual da igreja? Tem orado e buscado entender a vontade de Deus? Ou tem reclamado e questionado a Deus?

2. Um homem que confiou em Deus em meio as dificuldades da vida.

Acreditar que tudo dará certo quando tudo vai bem, podemos dizer que é fácil,  mas, orar com fé quando estamos cercados de decepções nem sempre é fácil. O profeta Habacuque sofria com as injustiças. Ele só via violência, iniqüidade e opressão. Ele não entendia porque tanta falta de justiça no meio do povo de Deus então ele disse ao SENHOR: "SENHOR, tu não salvarás"? perguntando a Deus,  se Ele não estava vendo o que acontecia. Ele Habacuque se debatia com tanto sofrimento para o seu povo. Alem deste questionamento Habacuque sofria com a revelação de Deus de que suscitaria os caldeus, um povo violento que  marchava pela largura da terra, para se apoderar de terras que não lhes pertencia. Habacuque entendeu que Deus queria punir aquele povo perverso e corrupto e para isto enviaria os Babilônios para se apossar das terras que eram do seu povo.   A intenção de Deus era destruir os ímpios, que estavam cercando os justos.  Ao receber esta revelação de Deus, Habacuque angustiou-se ainda mais. Com os babilônios no poder a situação do povo de Deus ficaria pior. nada restava a fazer, então habacuque orou.
Podemos entender irmãos. Podemos até ter experiências semelhantes. Pois assim  é a vida. Para nós não é diferente, a falta de justiça, a corrupção ,a violência e a opressão nos levam a pensar que não existe mais solução, nos encontramos em becos sem saída. Enquanto alguns inescrupulosos vivem bem, o justo passa por maus pedaços para sobreviver neste mundo sem justiça. O que prevalece são a corrupção e a violência. Assim como o profeta Habacuque devemos nos prostrar e orar, que mais podemos fazer? Nada, apenas orar a Deus pois é dele que virá toda a resposta, toda a força e toda a provisão. Na história do profeta Habacuque , Deus mostrou que o seu povo poderia viver pela fé,o ímpio não sobreviverá disse Deus (Habacuque 2:4). Essa fé é que nós devemos depositar na palavra do Senhor, nós também devemos viver pela fé, somente Deus julgará toda a corrupção, toda a maldade, não devemos pensar que tudo isto ficará impune, Deus prometeu julgar os babilônios. "O justo viverá pela sua fé". Devemos confiar sempre nas promessas de Deus e orar, assim como fez Habacuque, ele confiou na palavra do seu Senhor. Amém!

Habacuque viveu em um momento muito difícil do povo de Deus. Na época os babilônios tomaram o povo de Israel por cativo. O povo de Israel foi punido por desobedecer a Deus. E o questionamento de Habacuque foi  exatamente este: Por que o Senhor permitiu os babilônios castigar o povo? Deus respondeu que os babilônios também seriam castigados por Ele até que seus propósitos fossem cumpridos. Habacuque tinha convicção que o povo não  seria livre do juízo de Deus, mas ele não estava entendendo a maneira de Deus agir. Deus responde a Habacuque dizendo “…que a alma orgulhosa não é reta,   mas o justo, pela sua fé, viverá.” Deus estava gerando fé no coração  do seu povo, mediante as lutas que estavam passando.

Ás vezes, pensamos assim, será que Deus não esta vendo o que estou passando?  Ou, será que Deus não esta vendo a maldade deste povo, ou deste homem,   ou desta mulher? Quantos momentos de luta onde não conseguimos vê   nem um sinal de esperança? E enchemos a Deus de perguntas.    

 Deus respondeu a Habacuque que assim, como, conhecia o pecado do seu povo, também conhecia o pecado dos babilônios, e eles, os babilônios seriam punidos por Ele, assim que os seus propósitos fossem cumpridos no meio do seu povo. O propósito de Deus para o seu povo era: Que eles cressem em Deus independente do que vissem ou passassem. Quando Deus respondeu a Habacuque sobre o  seu propósito para o povo, o profeta descobriu que Deus era quem estava no controle da situação e não os babilônios.Quem esta no controle de sua vida? Deus, ou você coloca outras coisas mais importantes?

(Hc 3:3-16). Lembrando-se dos atos portentosos/milagres/prodígios de Deus na história da nação, principalmente do êxodo do povo de Israel do Egito (Ex 14:1-31), o profeta roga ao Senhor que faça novamente as mesmas obras realizadas no passado. Habacuque estava ciente de que o mesmo Deus que viera com salvação no passado, voltaria em toda a sua glória. Todos quantos esperavam sua vinda viveriam e veriam seu triunfo sobre impérios e nações. Mesmo em meio ao castigo divino derramado sobre Judá(Hc 3:16), o profeta opta por regozijar-se no Senhor. Deus seria a sua salvação e o manancial inesgotável de suas forças. Ele sabia que um remanescente fiel haveria de sobreviver à invasão babilônica. Essa convicção trouxe-lhe alegria e ânimo: “Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hc 3:18). Quando  o profeta Habacuque entendeu isso, ele pôde com toda convicção, trocar a oração de questionamento, por uma oração de fé. “Porquanto,ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto  da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja mais vacas,  todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os da cervas,  e me fará andar sobre minhas alturas.”

Na terra da Bíblia (Israel), a Oliveira foi e ainda é a árvore mais importante  de todas as árvores por ser uma fonte de alimento, luz, higiene e cura. Imaginar ficar sem estes produtos para o profeta possivelmente seria muito difícil. O gado, as ovelhas, produtos do campo eram comuns ao povo Israelita,  aos povos de Judá. Habacuque testifica que servia a Deus não por causa das suas dádivas, mas porque o Senhor é Deus. Mesmo diante do castigo divino enviado a Judá. O profeta opta por regozija-se no Senhor. Ele sabia que Deus seria a sua salvação, por isso proclama com confiança a vitória dos que vivem pela fé em Deus. Habacuque sabia que Deus socorre aquele que tem fé: (mas o justo pela sua fé viverá Hc 2.4). Esta passagem bíblica mostra mais uma vez o quanto é importante termos fé em Deus e aguardamos o que Deus tem para nós. Como é lindo o exemplo deixado por Habacuque!


3.  Um homem que agradeceu e teve esperança em Deus sem questionar.

 Habacuque sentia-se perplexo porque a iniqüidade, as contendas e a opressão estavam impregnadas no povo de Judá, e parece que Deus não tomava nenhuma atitude para solucionar o problema. Quando Deus informou ao profeta que agiria por meio dos babilônios para punir Israel (1.6), Habacuque ficou ainda mais perplexo, sem entender como Deus  com seus “olhos tão puros, que não suportavam ver o mal” (1.13, poderia designar uma nação pior que os judeus para executar o  juízo contra eles.

Deus deixa claro que no fim o destruidor corrupto também será destruído. No fim Habacuque aprende a confiar na providencia divina, por mais estranho que possa parecer o agir de Deus, e a aguardar em espírito de adoração a intervenção divina.

Que profunda experiência do profeta Habacuque registrada na Palavra de Deus  (Hc 3:17-18), não vendo o fruto na videira, nem o gado nos currais, nem trigo  pra colher, enfim, não vendo sinais de prosperidade e benção, refletindo seu  momento de expectativa, de espera, de deserto, de perplexidade, de luta  interior, de desencanto, de orações ainda sem respostas, de não  entendimento dos caminhos e propósitos do Senhor, diante de tão  grave realidade social da época.
Experiência que se repete em nossas vidas em tantas realidades no mundo,  diante de situações de igual expectativa, dor, decepção e perplexidade,  permitida por Deus para sermos depurados em nossa fé, para conhecermos mais de nós mesmos, para aprendermos a dependência Nele, para colocarmos nossa esperança Nele, para reafirmarmos nossa confiança Nele, e somente Nele,  para não só andarmos com Ele por ouvir falar, mas por experimentar e andar   da Sua Presença!

Experiência de poder conhecer mais da fidelidade e bondade de Deus  quando as coisas não andam bem em nosso interior, em nossas famílias,   em nossos estudos e atividades profissionais, em nossos relacionamentos,  na nossa igreja, quando vivemos na escassez, rotina e aridez do dia a dia,  quando a injustiça e violência nos envolvem, enfim, quando precisamos de forma profunda da ação da graça de Deus.

CONCLUSÃO: 
 
Habacuque fez estas orações a séculos atrás, mas estas simples orações tem  causado efeito até os dias de hoje. Que nós possamos orar com a mesma  fé de Habacuque. Que possamos nos colocar inteiramente nas mãos do Pai, orando como fez o profeta Habacuque: “Aviva, ó Senhor a tua obra no meio dos anos” (Hc 3:2) e obedecendo incondicionalmente a Palavra de Deus. A chama do avivamento deve permanecer brilhante, pois Deus deseja que a Igreja cumpra sua  missão aqui na Terra integralmente. “Uma igreja sem renovação  espiritual  constante cai na rotina, isto é, fica parada no tempo,  no espaço e no trabalho.  Ela pode até trabalhar, mas não avança, não progride, porque algum fruto que  surja é destruído pelas contendas, inveja, ganância, desunião e outras obras da carne. Tal igreja não resiste, nem supera as rápidas mutações decomportamento da sociedade ímpia ao seu redor”. Que o Senhor Jesus desperte um grande avivamento na sua Igreja; Você está precisando?
Esta foi a segunda oração de Habacuque, mesmo não dando nada certo,  o profeta dizia,- mesmo assim exultarei no Senhor, e me alegrarei no Deus da minha salvação.. e continua dizendo,  que mesmo assim, o Senhor Soberano é a sua força, e faz com que ele ande de cabeça erguida.
Que tamanha confissão de fé em Deus!



TEMA: OS ERROS DE JEORÃO, EM 4 ATITUDES PARA TER UMA VIDA ABENÇOADORA. II Crônicas: 21: 1 à 20

Introdução:
Você pode lembrar de alguém, que já não viva mais próximo ou que já tenha morrido,  por quem sintam saudades? Vamos analisar o triste relato bíblico acerca do rei Jeorão, que morreu  depois de reinar oito anos. A Bíblia registra que ninguém lamentou por sua morte (outras traduções da  Bíblia dizem que “ninguém sentiu saudades” do rei). E eu pergunto se você morresse hoje, quantas  pessoas lamentariam por isso? Quantas pessoas sentiriam mesmo saudades de você? Ninguém lamentou pela morte de Jeorão. Como pode, alguém viver quarenta anos nesta terra, sendo rei de uma nação e terminar sua vida assim? Vamos ver algumas razões que levaram esse infeliz  rei “Jeorão” a cometer pelo menos quatro erros, que servem de alerta para nós.
1º. Jeorão abandonou o Senhor, o Deus de seus antepassados.
(2Cr 21.10 e 11). Esta é a pior escolha que alguém pode fazer em sua vida, abandonar o Senhor. Abandonar o Senhor é assinar nossa sentença de morte espiritual. É suicídio espiritual. Sem o Senhor ninguém vai adiante. Sem Deus ninguém é abençoado. Sem o controle absoluto de Deus ninguém prospera, ninguém recebe vitória. O Pr. Moisés sempre fala nos cultos ao ar livre na hora do convite: “Que é a melhor decisão/escolha que você pode fazer na sua vida, é permitir que Deus entre no seu coração, na sua vida”. Mas não foi isso que o rei Jeorão quis, ele fez o contrario rejeitou, deixou os caminhos do Senhor, porque este deixara ao SENHOR, Deus de seus pais. (Abraão, Isaque, Israel (Jacó) e Davi). Jeorão não seguiu o exemplo de seu pai (Josafá) rei piedoso. É triste ver pessoas deixando o senhor de lado, achando que a presença do Senhor não é importante. O líder Moisés reconhecendo o poder da presença do Senhor disse: Se a tua presença não vai comigo, não nos faça subir deste lugar. (Ex: 33:15). Será que temos deixado as ricas promessas e bênçãos que Deus tem nos feito para passarmos a ter o gozo do pecado junto aos ímpios, aos rebeldes contra Deus? Pensemos nisto! Jeorão preferia ser conhecido como “genro de Acabe” a ser apontado como “filho de Josafá” ou “descendente de Davi”. Como queremos ser conhecidos pela sociedade? Como servos de Deus ou como pessoas ligadas a algum ímpio ou incrédulo? E pior ainda que, conforme o verso 11, o rei de Judá ainda influenciou muitas pessoas a deixarem a fé em Deus e a servirem a falsos deuses. Realmente Jeorão se foi sem deixar de si saudades. Por sua culpa, inocentes foram feridos e serviram de escravos para outros povos. Seu reino foi devastado economicamente. O erro de uma pessoa comum traz-lhe inúmeros prejuízos, mas o erro do rei prejudica todo o reino. Uma vida abençoadora começa com a decisão de apegar-se a Deus. Como você está? Apegado a Deus ou abandonou o Senhor?

2º. Jeorão desprezou a Palavra de Deus.
(2Cr 21.12). O maior profeta de Israel naquele tempo era Elias, que enviou uma carta ao rei de Judá, com uma palavra direta de Deus chamando o rei ao arrependimento e à mudança de vida. A atitude de Jeorão foi de ignorar completamente a mensagem do Senhor. A Bíblia ensina que para ser abençoado, o homem deve conhecer e praticar as Escrituras. Sabiamente se entende que qualquer pessoa que despreza a palavra de Deus não poderá ir bem em seus caminhos, visto que toda a sabedoria vem do Senhor e que fora Dele teremos apenas os maus desígnios desse mundo onde o príncipe desse século é Satanás. Pois sem Deus caímos nesse provérbio (Pv 14.10) “A caminhos que para o homem parece reto, mas o fim deles é a morte”.  E que lição podemos tirar também para nossas vidas? Uma vida fora da presença do Senhor jamais poderá ser uma vida de benção. É claro que até por certo momento alguém pode saborear alguma virtude e prosperidade, seja ela qual for, mas no fim sempre haverá a perda, enfermidade, miséria, solidão, depressão e a morte e morte sem salvação. Lembre-se, a prosperidade é a prosperidade do mundo, que vem dos enganos do diabo e não podem ser duradouras, mas aquilo que vem do Senhor é duradouro, firme e constante e traz alegria e paz ao coração. O desprezo da palavra levará ao homem sua própria destruição. Você quer prosperar em tudo o que fizer? Então é preciso apegar-se a Deus e à Palavra do Senhor.
3º. Jeorão odiou seus irmãos e os matou.
 (2Cr 21.4). Não houve uma razão para a malignidade praticada por Jeorão rei cruel e néscio, foram motivos fúteis. Ele simplesmente matou seus seis irmãos, provavelmente, para ficar com os bens que seu pai havia repartido. O salário do pecado é a morte. Ninguém conseguiu e nem conseguirá ficar impune praticando atos de rebeldia contra Deus, e nem maldosos contra o próximo. O juízo é a parte dolorosa reservada aos impenitentes e de coração duro. Quem quer ser abençoado pelo Senhor precisa amar seus irmãos e servi-los. O Salmo 133.1 diz: Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união! Este Salmo nos ensina que quando nos unimos aos nossos irmãos o Senhor se agrada e concede bênçãos específicas (v. 3). Os maiores infortúnios entre famílias se dão por serem seus membros egoístas e ambicionarem tudo para si. Há um espírito de frieza e indiferença de uns para com os outros tentando insistentemente adentrar aos lares. O ciúme e o medo de membros da família ser mais carismáticos e conquistarem a liderança familiar conduzem a erros os invejosos. Caim pecou nisso. A Bíblia ensina que é suave a unidade familiar, o respeito mútuo. Jeorão matou  seus irmãos a espada, Não devemos destruir as pessoas que nos cercam e que nos querem bem. Fujamos do ódio, raiva, rancor, inveja. Todos precisamos uns dos outros. O modo de proceder diante de Deus e em relação ao próximo dirá se seremos saudosos ou não. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” (Jo 13, 35).  Uma vida abençoadora depende da sua disposição em ser amável para com seus irmãos em Cristo.
4º. Jeorão constituiu um péssimo casamento.
(2Co 21.6). A mulher com quem Jeorão casou-se, Atalia, era filha de Acabe e Jezabel, reis do reino do norte. Adoradores de um deus chamado Baal, assim Jeorão abriu espaço para o baalismo em Judá, e perseguia os profetas do Senhor. Ele escolheu como esposa uma mulher desprovida de temor de Deus. Atalia, certamente, influenciou Jeorão para o mal. A idolatria é um câncer mundial. A adoração de pessoas ou objetos inanimados insulta a soberania de Deus. A prática da idolatria se dá por não conhecerem as Sagradas Escrituras ou torcerem seus ensinos. Jeorão foi influenciado por sua mulher que era de linhagem idólatra. A Bíblia proíbe a idolatria. Ex 20. 4-5. Por isso uma série de tragédias incorreram sobre a família de Jeorão (vs. 9, 10, 16 e 18). Até seus filhos foram raptados e levados como escravos. Uma doença terrível o assolou, levando-o a morte. A Bíblia afirma que não fosse a promessa que Deus fizera ao rei Davi, nenhum filho de Jeorão teria sobrevivido. Não foi sepultado com as devidas honras reais, serviria de consolo para a própria família ver seu ente querido ser homenageado após a morte. Jeorão, porém, não fez jus. É o que se entende pela narrativa. Alguém escreveu que devemos viver de tal modo que o pregador não precise mentir em nossa cerimônia fúnebre. Para que sua vida seja uma bênção você deve servir ao Senhor com sua família. Se ainda não se casou, sua meta deve ser a de unir-se com um cônjuge cristão e fervoroso. Se já tem uma família, deve ser de ganhar sua casa para o Senhor. Ensinando os seus filhos a andarem no caminho do Senhor, se fazendo presente nos cultos, EBD, não deixe seus filhos fora das reuniões. Tragam eles e deixem sentados para que possam desde pequenos acompanharem e assim terem entendimento para andarem nos caminhos do senhor.
Conclusão:
Foram por esses motivos que não deixou saudades. Meus irmãos que possamos refletir sobre essa história. Todos gostam ou gostariam de saber que sua ausência foi sentida. Anelamos ser necessários e queridos. Isso, porém, tem elevado preço. Precisamos servir bem uns aos outros. Amar, perdoar e acolher. Dividir as vitórias e ser solidários nas dificuldades. Dorcas não foi rainha, mas agiu pelo bem-estar dos outros e ficou na história como mulher santa e carismática. Ela deixou saudades. At 9. 36-42. O Bom Samaritano a atitude de bondade desse samaritano, mostra que é isso que realmente agrada a Deus. O samaritano doou-se completamente ao homem que necessitava, empregando cuidado, tempo e até dinheiro. Essa é a atitude que Jesus quer ver. Em outras palavras, Jesus quer ver obras decorrentes da fé e não uma fé vazia de boas obras. Se não conseguirmos plantar marcas de amor nas pessoas com quem nos relacionamos, o que elas vão pensar sobre Jesus, Nosso Salvador? Todos nós temos a chance de construirmos uma história de vida com Deus. Fazendo as escolhas corretas, dando os passos certos, assim deixaremos um legado de bênçãos nas vidas de muitas pessoas, a começar por nossos filhos e discípulos. Apegue-se ao Senhor, à Sua Palavra, ame seus irmãos e sirva a Deus com sua família. Deus abençoe a sua e a minha vida grandemente. Amém!
 
 

TEMA: DIÓTREFES, QUE GOSTA DE EXERCER A PRIMAZIA. (3 João: 9 e 10)

Introdução:

        A igreja do Senhor é composta de pessoas chamadas para deixar o pecado e sair definitivamente do império das trevas (Colossenses 1:13). O desejo de todo discípulo deve ser de manter a santificação – a separação da iniqüidade – para imitar e honrar o Mestre Jesus que o resgatou. As pessoas que fazem parte da igreja de Deus foram chamadas “para ser santos” (1 Coríntios 1:2). O Senhor que nos chamou disse: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:16). Mas muitas vezes encontramos pessoas na igreja que se tornam como esse personagem que iremos estudar está noite, sobre a vida do líder por nome Diótrefes, trazendo algumas exortações importantes para nossas vidas para não cairmos nesses erros. Para não fazermos o que ele fez.
Quem era Diótrefes?
Um ambicioso obreiro, rico, influente, era grego cujo nome significava “alimentado por Júpter” ou Zeus. Estes eram deuses da mitologia greco-romana, Diótrefes era cheio de superstições pagãs, e ambicioso por glórias humanas. Ele cresceu orgulhoso, arrogante e cheio de prepotência; incapaz de respeitar as autoridades, principalmente as da igreja na época. Foi atraído pelo cristianismo e professou a sua fé em Cristo, e tornou-se membro da igreja local (província Ásia próximo a Eféso); ele passou a ter uma grande influência na cidade até chegar a ser ordenado a Ministro do Evangelho. Elevou-se entre as lideranças da igreja, mas havia algo que estava guardado no seu coração, o ciúme doentio ao ver a influência do apóstolo João como líder da Igreja. Veremos Algumas marcas negativas que prejudicam a igreja do Senhor Jesus.
                                                           
1º. Foi mal Líder por ser AMBICIOSO.
            Todo indivíduo ambicioso adora/gosta de exercer a primazia (predomínio, excelência, vantagem, distinção, prepotente, superioridade, elevação, status, ficar la em cima), quer ser o primeiro, e sendo mais claro quer se aparecer na igreja. Ele era do tipo absolutista. Não sentia-se bem em ser o segundo, nem a estar debaixo da autoridade de alguém. Ele gostava de estar no comando e não suportava ser ao menos liderado.
Diótrefes sempre procurava ter entre eles o primado, estar em destaque; esse era o seu prazer e jamais pusera em prática totalmente os ensinamentos de Jesus (Mc 10.44). Esquecido do ensino de Jesus: "... quem quiser ser o primeiro entre vós, será servo de todos". Um servo nunca procura oportunidades para se destacar ou ganhar a aprovação de homens. Ele não escolhe o que fazer, ele quer fazer e faz, ele quer servir, ele sente o desejo de servir. Trabalha no anonimato, nos bastidores. Nos bastidores não há luz de refletores. Que o Espírito Santo faça de cada um de nós verdadeiros servos. Esse não era o gosto pessoal de Diótrefes, jamais pagara qualquer preço pelo estabelecimento e crescimento da Igreja e da Obra em geral. Não havia mostras claras de frutos de vidas ganhas por ele. Locupletava-se com o trabalho fundado por outros. Escondia-se atrás do discurso sobre “justiça social,” esquecendo do “Reino de Deus e Sua justiça” promovia a justiça própria! As pessoas com características de Diótrefes sempre buscam aquilo que é do seu interesse e da sua família. Esse obreiro também fingia que estava a serviço de todos, e arquitetava a tomada do poder para sustentar a sua primazia; para isso ele tinha habilidade, influenciava as pessoas com a finalidade de alcançar a supremacia. Ele usava a demagogia que se usa nos dias de hoje, só pensava em si, cuidava dos seus próprios interesses. Diótrefes era o tipo de líder que não comparecia às reuniões que tivessem à frente outra liderança; e quando estava presente, tratava com descaso quem estivesse liderando a reunião, como também os trabalhos organizados pelos outros colegas.
Devemos ter muito cuidado para não agirmos da mesma maneira que esse mal líder “Diótrefes”. Considere os homens de Deus, deixe de lado toda arrogância e exaltação, prefira o caminho da humildade; entenda o que disse o apóstolo Paulo: - “cada um considere o seu irmão superior a si mesmo” (Fp 2.3), principalmente o ministro, ele tem a responsabilidade dada por Deus para ser exemplo e cuidar do rebanho. O obreiro/líder Diótrefes era um dominador e brigão, ele não reconhecia a legitimidade de João como apóstolo de Cristo, pois ele queria ter a primazia de apóstolo no lugar de João; em compensação havia na igreja dois obreiros elogiados por João por terem comportamentos excelentes: Gaio e Demetrio. Como você está agindo na igreja do Senhor? Quer ser o primeiro? Seja servo, e sirva a todos com amor.

2º. Foi mal Líder por ser DITADOR.
         Sua influência é para o mal. Ele exerce a sua autoridade de forma doentia, usando a arma da intimidação, Diótrefes disciplinou os que discordavam dele – vs. 10 c “e os expulsa da igreja”. Os membros da igreja que receberam os cooperadores de João foram expulsos da igreja! Diótrefes chegou ao cúmulo de mandar expulsar os crentes da sua igreja que não concordassem com ele. Aqueles crentes convictos dos ensinamentos do Senhor Jesus que exerciam a acolhida cristã a outros irmãos se tornavam para Diótrefes os seus inimigos excomungados. Diótrefes não tinha nem autoridade nem base bíblica para expulsar as pessoas da igreja. A disciplina que ele praticava era abusiva. As pessoas eram disciplinadas não porque haviam desobedecido a Palavra de Deus, mas porque haviam desobedecido a uma ordem autoritária dele. O verso 8 nos ensina que devemos acolher uns aos outros. A disciplina bíblica não é uma arma nas mãos de um ditador para proteger a si mesmo. A disciplina é uma ferramenta para uma congregação usar para promover a pureza e glorificar a Deus. A igreja não é uma delegacia. Ela não trata as pessoas com chibata. A disciplina deve ser exercida com amor.  Os ditadores na igreja são perigosos. Eles julgam e condenam todos aqueles que discordam deles. Eles lutam não pela glória de Deus, mas pela projeção dos seus próprios nomes. E você irmão é um Diótrefes? Ou faz parte da igreja que há um Diótrefes?

       
Não é difícil reconhecer os “ditadores” da igreja. Eles gostam de falar a respeito de si mesmos e do que “fazem para o Senhor”. Também têm o costume de julgar e condenar os que discordam deles. São especialistas em rotular outros cristãos e classificá-los em categorias rígidas segundo suas próprias intenções. O mais triste é que esses “ditadores” são cristãos que acreditam, de fato, estar servindo a Deus e exaltando o nome de Jesus.  Há muitas igrejas que têm membros que insistem em ser “manda-chuvas”, e fazer tudo a seu modo. Mas, na maioria das vezes, é o pastor que assume poderes ditatoriais e se esquece que a palavra ministro significa “servo”. Em outras ocasiões, é um presbítero, diácono ou talvez um membro de longa data da igreja que pensa ter “direitos adquiridos por tempo de serviço”. A motivação de Diótrefes era o orgulho. Os motivos que governavam a conduta de Diótrefes não eram teológicos, sociais ou sequer eclesiásticos, mas morais. Ele estava ávido por posição e poder. Era um dominador, ele não tinha dado ouvido às advertências de Jesus contra a ambição e desejo de domínio (Mc. 10.42-45; 1 Pe. 5.3). Diótrefes queria ser o centro das atenções. Ele era um daqueles que parava em frente ao espelho e dizia: “Quão grande és tu”. Ele era o oposto de João batista que disse: “Convém que ele [Jesus] cresça e que eu diminua” (Jo. 3.30). O orgulho e a soberba são pecados intoleráveis para Deus. Na igreja de Cristo todos estamos nivelados no mesmo patamar: somos servos. Não há espaço para donos, para chefes, ”caciques espirituais” para buscar aplausos de homens. Diótrefes era um líder ditador. Ele impunha sua liderança pela força e pela intimidação. Sua vontade era lei. Ninguém podia ocupar o seu espaço. Cada pessoa que chegava na igreja era uma ameaça à sua liderança. Por isso, ele não dava acolhida a João.
3º. Foi mal Líder por ser INSUBMISSO.
          A sede de poder de Diótrefes gera insubmissão. Era amante dos holofotes.No caráter e na conduta, Diótrefes era inteiramente diferente de Gaio, filho na fé de João, homem que andava na verdade e Hospitaleiro. Jesus não ocupava a primazia na vida de Diótrefes. Por isso, ele não acolhia o apóstolo João. Como é que pode não aceitar uma carta escrita por alguém que andou com o Mestre Jesus? A rejeição possivelmente não era doutrinária, mas pessoal. Ele não recebia os irmãos enviados e impede os que querem recebê-los, e olhava para João como um rival e não como um irmão e apóstolo de Cristo. Perdeu a noção da hospitalidade e da comunhão praticadas no seio cristão. Diótrefes possuía um frio íntimo desconexo e estranho ao caloroso meio cristão legítimo e autêntico.
Satanás estava trabalhando na igreja através de Diófrefes, porque ele estava operando sobre a base do orgulho e da auto-glorificação, as duas principais armas do diabo. O orgulho, a soberba é um pecado intolerável para Deus. Diófrefes exercia a sua autoridade de forma doentia, usando a arma da intimidação. Exemplo: Saul matou 85 sacerdotes em Nobe e mandou matar os homens, as mulheres e as crianças simplesmente porque eles receberam Davi na cidade. Percebemos que João já havia tentado ajudá-lo, mas a dureza do seu coração, o seu mau desejo dentro da Obra de Deus, o fez um péssimo exemplo a ser seguido. Ele não queria ser exortado, repreendido. Ele queria mandar, ser o líder. Para isso usava as artimanhas do diabo para desviar os que estavam chegando na fé, de coração puro para receber a palavra da verdade. Mas João não insistiu com Diótrefes, mas recomendou que Gaio imitasse somente o que é bom, pois esse sim procede de Deus.É inevitável que dentro da igreja e até mesmo no meio da Obra de Deus haja pessoas com intenções erradas, são o joio camuflado entre o trigo.Mas devemos imitar o que é bom, aqueles que nos dão exemplos frutíferos, pessoas que realmente nasceram de Deus e se comportam como tal.O joio sempre vai existir, mas é você quem escolhe se o imita ou não. Se passa ver todos os outros com maus olhos ou sabe discernir entre o que é joio e o que é trigo.Gaio foi orientado a imitar Demétrio e não olhar para as coisas horríveis que Diótrefes fazia. E você? Até quando vai perder tempo e arriscar sua salvação olhando para os Diótrefes espalhados por aí?
Na igreja de Cristo todos estamos nivelados no mesmo patamar: somos servos. Não há espaço para donos, para chefes, para buscar aplausos de homens, devemos ser submissos aos nossos guias, hoje também Deus coloca líderes sobre nós. Qual é o nosso dever para com eles? Obedecer-lhes, orar por eles e atuar de modo que eles possam cumprir o serviço com alegria, uma vez que velam por nossa alma. Devemos também aceitar as palavras de exortação que eles nos dirigem. O apóstolo João promete repreendê-lo pessoalmente.
4º. Foi mal Líder por ser MENTIROSO.
          Diótrefes era uma pessoa que gostava de projetar-se falando mal dos outros. As palavras e obras más emanam do maligno. Ele trazia falsas e vazias acusações contra João. Seu prazer era atentar contra a honra daqueles que eram ameaça ao seu orgulho e à sua posição de liderança. O texto no verso 10 diz: “ proferindo contra nós palavras maliciosas”. O que Diótrefes dizia a respeito de João era totalmente absurdo, e, no entanto, alguns gostavam de ouvir esse tipo de conversa e estavam dispostos a acreditar em tais mentiras! Além disso, Diótrefes falava mal de João pelas costas, quando João não estava presente para se defender. Quem nada de bom conteúdo possui dentro de si, também coisa alguma de boa pode servir aos outros. Ele cometia o pecado mais abominável para Deus: espalhar intriga entre os irmãos (Pv 6:16-19). A palavra proferindo significa falar absurdo. Ele caluniou, difamou, e lançava acusações maldosas e sem base. Diótrefes era como o rei Saul: em vez de se humilhar e mudar de vida, ele quer destruir aquele que Deus levantou para fazer a obra. Nós precisamos ter cuidado para não dar guarida a tudo que ouvimos e lemos sobre boatos espalhados contra os servos de Deus. Eles podem estar sendo espalhados por membros de igreja como Diótrefes.
 Será que você está na igreja de Diótrefes? Quantas pessoas maliciosas no nosso meio, que são especialistas em fofocas, mentiras, divisões. Estes são discípulos de Diótrefes. Os cristãos devem ter cuidado para não acreditar em tudo o que lêem ou ouvem sobre os servos de Deus, especialmente os que exercem um ministério amplo e estão em destaque. Da próxima vez que alguém quiser falar com você, pergunte a esta pessoa se isto que ele (a) irá falar passou pelas três peneiras: Um rapaz procurou certo sábio e disse que precisava falar sobre uma outra pessoa.
Erguendo os olhos do livro que lia, o sábio perguntou:
- O que você deseja falar-me já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? Retrucou o rapaz, curioso.
- Sim! Respondeu o sábio. A primeira peneira é a verdade. O que você quer conversar comigo a respeito dos outros é um fato, ou você ouviu alguém falar? Caso seja algo que tenha apenas ouvido alguém falar, vamos encerrar o assunto por aqui mesmo.
- No entanto, sendo fato, devemos passar então pela segunda peneira – a bondade. O que você vai contar é algo de bom? Ajuda a construir o caminho, a fama do próximo?
- Se o assunto é realmente coisa boa, ainda assim temos a terceira peneira – a necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Pode melhorar a qualidade de vida das pessoas?
- E o sábio concluiu: Se passar pelas três peneiras, conte, estou pronto a ouvir, pois neste caso eu, você e nossos irmãos nos beneficiaremos. Todavia, se for reprovado em pelo menos uma peneira, esqueça tudo e encerre o assunto. Será uma fofoca que servirá apenas para envenenar o ambiente e levar rancor e discórdia entre irmãos e amigos
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Três Peneiras:
1. É Verdade? (Ef. 4.25)
2. Vai ajudar a pessoa de quem falamos? (Ef. 4.29)
3. É preciso saber, ou seja, vai ajudar outros? (Ef. 4.29)

Conclusão:                                                                                                                             
        Muitas vezes a alta posição assumida por alguém sem ou com tenra estrutura cega-lhe os olhos, encurta-lhe a visão e cauteriza-lhe a sua sensibilidade. Para o bem de nossas próprias vidas e da manutenção da nossa comunhão e do nosso costumeiro e pacífico bem-estar e da nossa igreja, não aprovemos o que não merece ser aprovado. Não sigamos o mal exemplo. Não plantemos caroços, mas semeemos sementes boas e dignas que mais tarde venham produzir frutos que permaneçam. É prudente saber diferenciar entre Diótrefes e Demétrio. Aquele forçava e gostava de aparecer como líder, e este era líder testemunhado pela verdade. Portanto, não aprove o reprovado. Sigamos o que é bom segundo as Escrituras Sagradas. Os sintomas da síndrome de Diotrefes são: anseio por cargos e posição de visibilidade, resistência a autoridade espiritual, dificuldade em estabelecer limites de respeito, insatisfação e intenção de causar prejuízo a comunhão dos fiéis.