terça-feira, 2 de julho de 2013

TEMA: O QUE DEUS ESPERA DO JOVEM ? (1 Jo: 2: 14)

 INTRODUÇÃO:
Ainda hoje, muitos cristãos entendem que os jovens são a igreja de amanhã, mesmo sendo eles a igreja de hoje. Essa projeção acontece porque se espera dessa geração um envolvimento maior com o evangelho de Cristo, a exemplo dos jovens que compunham as gerações passadas, que fizeram a diferença e se tornaram mola propulsora para o crescimento do Reino. A Bíblia está cheia de jovens que marcaram sua história e que são provas de que Deus faz deles seus instrumentos para transformar o mundo. O caminho sugerido por Paulo é incomum até mesmo nos dias de hoje. A história prova que os jovens têm a força. Lutero tinha apenas 31 anos de idade quando as “95 teses” foram afixadas na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. Calvino tinha apenas 27 anos de idade quando revolucionou a França ao ponto de ter que fugir para Genebra para não ser preso. Moody tinha somente 25 anos quando, em Chicago, sua escola dominical tinha mais de 1000 crianças, fato que chamou a atenção nos EUA ao ponto de o presidente americano Abraham Lincoln visitar a escola. Billy Graham, com 30 anos, já havia pregado para mais de 210 milhões de pessoas em 185 países. Martin Luther King Jr. tinha 26 anos de idade quando liderou um movimento contra a desigualdade racial, foi preso e teve sua casa atacada. Tornou-se também a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz.
Deus conta com os jovens, mostra que os jovens podem ser usados. Resta agora que eles se entreguem sem reserva para verem o que Deus pode fazer por meio deles.

1º EXEMPLO / MODELO / PADRÃO:  
O caminho sugerido por Paulo é incomum até mesmo nos dias de hoje. O normal são os mais velhos servirem de exemplo para os mais novos, mas nesta recomendação Paulo inverte o comum e exige do jovem Timóteo o que não se exige dos jovens de hoje: para que sejam referência para as referências. Paulo queria que a vida de Timóteo fosse um exemplo, uma pregação proclamada ainda que calada. No texto Ele quer que Timóteo seja uma pregação viva, uma admoestação aos olhos e não somente aos ouvidos, e faz isso por um único motivo: sabe que existe um potencial enorme para o reino de Deus na vida de um jovem. Certa vez, Paulo disse para um jovem chamado Timóteo: ”Sê um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza”. Os fiéis a que Paulo se refere para que Timóteo fosse um exemplo são os anciãos da igreja primitiva, homens como Crescente, Tito, Marcos e Lucas. 
O jovem Daniel e seus amigos (fé) Daniel. 1: 3-19 
jovens que não se deixaram contaminar e nem se influenciar. 
Estes jovens eram estudiosos,cultos,saudáveis e de boa aparência, mas principalmente conhecedores e praticantes da palavra de Deus.Não abriram mão de sua posição de servos do Deus Altíssimo e acima de tudo não escondiam de ninguém a sua fé Foram testados e provados de todas as maneiras pelo mundo de sua época (Babilônia era o império dominante). Eles porém, não se deixaram contaminar pelos costumes e modismos da época. Tentaram mudar a sua fé,seus costumes e até os seus nomes mudaram, mas o seu coração continuou sendo do Senhor Jeovah, El Shadday : O Todo-Poderoso.
Tentaram impôr à eles os costumes,a cultura e a comida da Babilônia,que segundo Nabucodonosor, iria fortalecê-los. A comida que o mundo oferece: impureza, malícia, mentira ,vaidade , ilusão, falsos deuses, idolatria, materialismo, hipocrisia, morte. Se tivessem aceito,com certeza não seriam mais os mesmos e teriam sido vencidos pelos encantos do poder,das riquezas,da vaidade,idolatria e perderiam sua identidade.(cap 1: 8 ) Cuidado: o mundo não nos respeita e o inimigo nos odeia.
Mas Deus honra os que lhe são fiéis. (Vs. 17-21). 
Daniel foi muito jovem para longe de seus pais,mas nem por isso esqueceu que era servo de Deus,nem do que seus pais lhe ensinaram e se manteve fiel até o fim, porque orava 3 vezes ao dia. 

Querido Jovem: Seja Sal da Terra e Luz do mundo.
Pode ser que alguns de vocês cheguem a alcançar posições de destaque e poder no mundo secular, mas a vossa responsabilidade como servos de Deus irá sempre lembrá-los de qual deve ser a vossa postura.

2º  NÃO DÊ MAIS VALOR À APARÊNCIA FÍSICA, DO QUE PARA A BELEZA DO CARÁTER.   1 Pe 3:2-4  e 1 Samuel 16:1-13.

Não basta ter casca, mas não ter conteúdo. Não basta ser aplaudido pelos homens, e não ser aprovado por Deus. Quem você é, é mais importante do que aquilo que você faz.
Talento é um dom, caráter uma escolha.
Saul era alto e bonito; sua aparência impressionava. Samuel estava procurando por alguém com a aparência de Saul para se tornar o próximo rei de Israel, mas Deus o avisou para não julgar somente pela aparência. Quando as pessoas julgam pela aparência exterior, as pessoas que não tem essas qualidades físicas que a sociedade admira podem passar desapercebidas. No entanto, a aparência não revela o que as pessoas são na realidade ou mesmo o seu verdadeiro valor.
Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração. (1 Samuel 16:7)
LEMBRE-SE QUE DEUS OLHA ALÉM DA APARÊNCIA.  
Felizmente, Deus julga pela fé e pelo caráter, não pela aparência. E porque somente Deus pode ver o nosso interior, só ele pode nos julgar com precisão. A maioria das pessoas passa horas toda semana mantendo a sua aparência exterior; elas deveriam fazer ainda mais para desenvolver o seu caráter interior. Apesar de muitas pessoas verem o seu rosto, somente você e Deus sabem a aparência real do seu coração. 

3º VENÇA O MALIGNO. 
  
O jovem forte vai vencer o Maligno.
Mas não se esqueça: o Maligno é vencido pela Palavra de Deus, e não pela sua força.
O Maligno não é vencido pela força física.
O Maligno é mais forte, é mais experiente, é mais astuto e mais hábil que nós.
O Maligno é um leão feroz.– “Sede sóbrios e vigilantes. O Diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”. (I Pedro 5:8)
O Maligno está em todo lugar. Tem destruído muitos jovens.
O jovem cristão, porém, pode vencer o Maligno.
Como podemos vencer o Maligno?
1 - Sendo forte moralmente como José, Daniel, Sadraque, Mesaque, Abdenego.
2 - Sendo forte espiritualmente como eles foram.
3 - Sendo forte com a utilização da Palavra de Deus.
4 - Recebendo a força daquele que venceu o Maligno – Jesus Cristo.


4º FORTE: MORALMENTE E ESPIRITUALMENTE. 

Embora na época de João não houvesse tanta facilidade para o processo de comunicação como hoje em dia, ele escreveu com os recursos disponíveis uma mensagem aos jovens que permanece até hoje; pois os atrativos que o mundo oferecia no passado eram tão fortes como os atrativos mundanos de hoje. E se quisermos ser vencedores, devemos ser fortes no Senhor, permanecer com a Palavra de Deus alicerçada em nós pelo Espírito Santo e permanentemente firmados em Cristo para resistirmos às ciladas do Maligno. As pressões vêm de todos os lados, exigindo atitudes para ser aceito, para ser considerado moderno, para ser tido como “normal”. Na verdade, o espírito está preparado, porém, a carne é fraca. Então nós temos que aprender a controlar a carne, ou seja, nos controlar. O princípio do ser espiritual está no temor, que me faz zelar pela minha salvação, desenvolver a minha comunhão com Deus, e ter sede de crescer e aprender mais de Deus.
Quem é espiritual teme a Deus e, consequentemente, PENSA antes de sentir; não toma decisões ou age pelo coração, mas sim pela razão. É espírito e não carne, e digo mais… não procura o caminho mais fácil, mas vive em sacrifício.
Quem é espiritual odeia o pecado, está atenta e armada; vê o que ninguém vê; acha na dificuldade a oportunidade. É como um soldado pronto para matar esse coração enganoso, corrupto, fraco e pobre, dependente do que a rodeia e de quem a rodeia.
Quem é espiritual é INDEPENDENTE do que sente, do que vê, do que ouve, do que se passa à sua volta; VIGIA quem é; quem está a ser diante de Deus; as suas reações diante de desafios ou situações do dia-a-dia, cobrando de si mesmo “o Ser”, não somente “o fazer”.
O espiritual não tem medo de dizer a VERDADE, pois sabe que a verdade liberta e faz uma revolução na sua vida e no mundo à sua volta.
O espiritual é naturalmente diferente; seja onde for, ela faz a DIFERENÇA, porque não aceita ser mais uma no meio da multidão, não aceita a rotina espiritual, está sempre a inovar; à procura de algo novo, dando mais de si.
Ser espiritual é a palavra de Deus fazer-se REAL na minha vida.
Você é espiritual?

CONCLUSÃO. 

Meus queridos jovens, a palavra de Deus, nos mostra a necessidade de sermos fortes em tudo. Eu peço ao Senhor que abençoes os jovens que ouviram a Tua voz, a fim de que possam cada dia, a exemplo de José, de Daniel, de Sadraque e de Abedenego, serem fortes física, moral e espiritualmente. Queiras abençoar àqueles que estão sendo tentados pelo Adversário. Ajuda-os, a fim de que eles sejam sempre vencedores em Jesus, pois é em Seu nome que te pedimos. Amém! 



























segunda-feira, 1 de julho de 2013

TEMA: O REI ASA, INCONSISTÊNCIA EM SERVIR A DEUS. (2 CRÔNICAS 16)

Introdução:

O rei Asa teve um reinado de bênçãos, prosperidade e vitórias porque confiou em Deus e obedeceu a sua Palavra – “o coração de Asa foi perfeito” (2 Cr 15.17). Mas no final do seu reinado ele caiu em desobediência e teve suas drásticas conseqüências. Um triste fim que nos faz refletir a permanecer firmes diariamente e confiar somente em Deus e obedecer sempre a sua Palavra.

1. Confie em Deus (vs.1-6).
Antes Asa confiou em Deus mesmo em situações adversas (15.8, 9), agora ele prefere confiar em seres humanos. Muitas pessoas erram em dizer que confiam no Senhor, porém na hora da adversidade mostram o contrário. Colocando suas certezas e confianças naquilo que pode “ver” ou “controlar”. A falta de confiança entristece a Deus, pois simplesmente mostra que não temos fé Nele. A falta de confiança em Deus mostra que duvidamos do seu amor, fidelidade e poder.

O rei Asa Havia feito uma aliança de buscar a Deus e confiar sempre  (15.12), agora faz aliança com Bem-Hadade, rei da Síria. Antes trazia tesouros para a  Casa de Deus (15.18) e agora toma ouro e prata do Templo e os leva para o rei da Síria, para fazer aliança e lutar a seu favor contra Israel. O Cronista deixou claro os contrastes da vida piedosa do rei Asa e sua posterior queda no capítulo 16. Asa esqueceu-se que as vitórias só vinham porque confiava totalmente no Senhor. Confie em Deus em todo o tempo e jamais vacile. Assim acontece com muitos crentes que começam sua caminhada com Deus de maneira fervorosa porém, com o passar do tempo, fica desanimado e volta a prática dos seus pecados. Grande é a frustração daquele que estava indo bem e põe tudo a perder no final. Não importa o tamanho do seu problema, “entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais ele fará” (Salmos 37.5). No entanto, a jornada com o Senhor Jesus requer constância e perseverança. Não podemos nos acomodar ou desanimar na caminhada. Os problemas e dificuldades sempre haverão de aparecer e, quando as adversidades aparecerem jamais podemos nos esquecer de que, primeiramente devemos contar com a Força e com o Poder do Senhor nas nossas vidas, somente depois de pedirmos a intercessão do nosso Deus é que devemos contar com as coisas e pessoas do mundo. 

2. Obedeça a Palavra de Deus (vs.7-10).
O profeta Hanani repreendeu Asa por não ter confiado no Senhor (16.7). Lembrou-lhes da batalha contra os etíopes e a vitória pela confiança, e que agiram loucamente confiando no país idólatra. Quando não confiamos mais em Deus é porque também não confiamos em suas promessas contidas em sua Palavra. Asa não se arrependeu e ainda mandou prender o profeta e oprimir seus aliados (16.10). Hoje temos a palavra de Deus. E quando ela nos repreende devemos obedecer e não sermos rebeldes aos seus ensinamentos. A Palavra de Deus deve nos animar e encorajar para o serviço cristão e para a vida de obediência a Deus. Portanto estude-a todos os dias. Sigamos o exemplo do salmista: “guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” (Salmos 119.11). Não foi exatamente isso o que aconteceu com o rei Asa. Não se sabe o que teria acontecido ao rei para que ele tivesse desanimado de caminhar com fé e fidelidade  com Deus, pois se percebe pelos relatos bíblicos que num determinado momento o rei Asa acabou se deixando abater e se esqueceu do mesmo Senhor que já lhe havia dado tantas e tantas vitórias. 

Devido ao afastamento do monarca as coisas começaram a ficar complicadas tanto para ele o rei, quanto para o povo que ele comandava. Embora os homens de Deus tenham tentado adverti-lo a respeito da importância de  continuar na perseverando na fidelidade e na aliança com o Senhor, isso não foi o suficiente para que o rei permanecesse firme na fé, na Força e no Poder de Deus. Não nos é revelado sobre o que teria acontecido ao rei para que ele tivesse entrado em tão grande desânimo. Não se sabe se foi uma frustração, uma decepção ou uma mágoa que causaram tamanho desgosto ao rei a ponto de fazer com que ele se esquecesse do seu Amado Senhor. 
O desânimo e a frustração do rei foram tamanhas que nem mesmo diante de uma enfermidade o rei não voltou o seu coração para o nosso Deus e ele preferiu novamente confiar somente nos homens.

3. Não confie nos seus próprios recursos (vs.11-14)
Asa foi acometido por uma doença gravíssima nos pés por causa da sua rebeldia contra Deus. Mas mesmo assim ele preferiu confiar nos seus próprios recursos a confiar em seu Deus, a que servira durante toda a sua vida. Acreditava que os seus médicos pudessem livrá-lo daquela maldição divina, engano seu – morreu. Todos os recursos vêm de Deus: a medicina, remédios, planos de saúde, seguro privado, poupança, saúde, inteligência, emprego, bens, etc... Tudo é bênção de Deus para o nosso benefício e conforto; porém, jamais devemos esquecer que Deus está acima de tudo isso. Portanto devemos, em primeiro lugar, confiar no Senhor e ele utilizará (ou não) os recursos como instrumentos para a nossa cura ou bem estar. Buscai, sempre, em primeiro lugar o reino de Deus e o restante ele o fará (Mateus 6.33).

Conclusão
A história do rei Asa nos ensina muito, as suas primeiras atitudes agradaram ao Senhor. Atendeu a vontade de Deus 2Cr.14:2: “Asa fez o que era bom e reto perante o Senhor, seu Deus.”; Apregoou o Arrependimento 2Cr.14:4: “Ordenou a Judá que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento.”;Tributou ao Senhor o mérito pelas bênçãos obtidas 2cr.14:7:; Executou Reformas Religiosas 2Cr.14:3: Clamou a Deus humildemente 2Cr.14:11a: “Clamou Asa ao Senhor, seu Deus, e disse: Senhor, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco...”; Declarou sua confiança no Todo-Poderoso
  2Cr.14:11b: “...ajuda-nos, pois, Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem..” ;Usou a Fé 2Cr.14:11: “Clamou Asa ao Senhor, seu Deus, e disse: Senhor, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco; ajuda-nos, pois, Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.” Mas seu final foi trágico com atitudes que desagradaram a Deus: Fez aliança com ímpios, desprezou as experiências que teve com Deus, perseguiu os profetas de Deus,  Continuou insensível a voz de Deus mesmo após ficar terrivelmente enfermo, depois de haver começado tão bem, ele terminou confiando em seus próprios planos e mal-tratando aqueles que tentaram ensinar-lhe o que o Senhor queria. Que possamos sempre confiar no Senhor em todas as situações. 




segunda-feira, 13 de maio de 2013

Tema: JÓ, ÁREAS DA VIDA QUE SOFRERAM PERDAS IRREPARAVEIS. (Jó 1: 1 à 22)

Introdução:

Meus irmãos, não é fácil para ninguém perder alguma coisa, isto falo das menores coisas que são corriqueiras para nós, como perder o ônibus, o barco, o horário do banco aberto, e quando se trata de coisas vitais? Exemplos: roubaram meu carro, roubaram meu pagamento, perdi todos os meus documentos, perdi o emprego, e etcs. Será que é fácil lidar com isto? Pensamos agora: E quando se trata de perdas irreparáveis? Perdi minha mãe ou pai, irmã ou irmão, filhos, perda da esposa ou marido. (Quem já viveu perdas assim?). Meus amados diante de tantas perdas ou possíveis perdas; como eu devo lidar com isto? Trago aqui por meio da palavra de Deus, o exemplo de Jó servo de Deus, que passou por grandes perdas e não foram perdas corriqueiras foram perdas irreparáveis, mas, com a ajuda de Deus, ele soube lidar com tudo que lhe sobreveio. Chamo sua atenção para analisarmos uma família que foi bombardeada pela fúria de Satanás. Trata-se da família de Jó. Ele era um homem bem sucedido, realizado financeiramente, tinha uma vida moral correta, era elogiado por Deus. Era um pai extraordinário que tinha boa comunicação com os filhos e orava por eles constantemente às madrugadas. Satanás, porém, questionou a integridade de Jó e Deus permitiu que ele fosse provado. Satanás atingiu as quatro áreas vitais da sua vida: - Finanças – Família/Filhos/ Casamento - Saúde e Amizades. Vejamos como foi!

Quem foi este homem, de nome Jó? Um homem íntegro, reto, temente a Deus, paciente que se desviava do mal. São as credenciais espirituais de Jó, um servo de Deus e que não nasceu em Israel, mas na terra de Uz, que segundo alguns estudos, ficava em algum lugar além do rio Eufrates, possivelmente, onde hoje é a Síria.
Este homem honesto era temente a Deus, independentemente de seu local de nascimento e ele tinha sete filhos e três filhas, que costumavam fazer banquetes e mandavam convidar os outros irmãos e irmãs. No final do turno de banquetes de seus filhos, Jó santificava seus filhos e oferecia holocaustos para cada um dos filhos, porque temia que seus filhos houvessem desagradado a Deus durante suas festas e esta era uma rotina na vida deste servo do Senhor.

Jó era um homem riquíssimo, o maior do Oriente. Naquele tempo a riqueza de um homem era medida pelo número de rebanhos e servos que este possuía e Jó tinha tantos servos que a Bíblia só menciona que eram “muitíssimos”, além de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Um patrimônio invejável para os padrões da época. Primeiramente Jó, perde os seus bens, a sua muita riqueza. Vejamos como agir.

Finanças: (Jó 1: 14 á 17). Jó teve uma das maiores decepções financeira, ele dorme milionário e acorda pobre, em apenas um curto espaço de tempo, tudo quanto Jó possuía desapareceu com notícias das piores que um pai de família pode receber. A perda dos bens materiais, foram os animais que ele se beneficiava que foi destruído. Seus gados e jumentas ladrões vieram e roubaram, os seus servos foram mortos ao fio da espada, para ser mais pesado ao seu coração cai fogo do céu e mata suas ovelhas e os servos que cuidava das mesmas  todos morrem em um desastre e ladrões em três bandos roubaram os camelos. Bom, é bem como se diz: “desgraça pouca é bobagem”, Jó havia acabado de perder toda a sua fortuna. Podemos imaginar: Seus pés não sabiam mais onde pisar. Para onde vai este homem? Onde pousará ele sua cabeça? Sua garganta seca. Secou-lhe também os olhos para não mais chorar. Imagino eu o silêncio de sua alma naqueles momentos de noticias. Sua mente não consegue pensar em nada. Apenas fica em silêncio tentando raciocinar no que será feito dele e de sua família. Algumas vezes, caímos na armadilha de aumentarmos nosso senso de auto-estima com base naquilo que possuímos: nossa casa, nosso carro, nosso trabalho ou nossa prosperidade. E, se isso nos fosse tirado, como nos sentiríamos? Na verdade, a auto-estima deve ser baseada no fato de que Deus nos ama tanto, que ele enviou seu Filho, Jesus para nos salvar. Embora entristecido com suas perdas, a identidade de Jó não foi junto com suas propriedades. Seu maior desafio, como o de todos aqueles que passam por situações adversas, é manter a fé em Deus. Mesmo sendo um homem íntegro, Jó perdeu seu gado e seus servos. Apesar de tudo, Jó não perdeu a fé em Deus, ele não se deixou conduzir pelas circunstâncias (Jó. 2.9). A confiança de Jó em Deus tornou-se um exemplo de perseverança para os cristãos (Tg. 5.11; Rm. 15.4). Diante das perdas materiais, Jó reconheceu que tudo provinha de Deus, inclusive a sua riqueza, e que Ele teria o direito de requerê-la (Jó. 1.21). Essa é uma demonstração de que seu coração não estava centrado nos bens terrenos. Quando tinha em abundância, Jó exercitava a generosidade, usando suas riquezas para o bem dos outros (Jó. 4.1-4; 29.12-17; 31.16-32).

Família/Filhos: (Jó 1: 18 e 19).  Perdeu os dez filhos, pois, veio um forte vento e derrubou a casa de um de seus filhos, no dia em que estavam todos os filhos reunidos num banquete. A família de Jó estava toda arrebentada. Estava destruída. Estava no fundo do poço. Das profundezas da sua angústia, aquela família estava num nevoeiro denso.  A perda familiar de Jó ainda tinha seu agravante, como avisar a esposa dos filhos, a dor não era somente sua. Tinha que suportar a dor da perda e ainda consolar a esposa de tamanha crise. Como ela poderia aceitar tantas perdas e principalmente os filhos? E agora como Jó iria oferecer e santificar os filhos amados? Dos quais se preocupava por achar que teriam pecado contra Deus? Pensemos na situação e que falta faz os filhos. A razão disso é que filhos não são como ovelhas, gado e camelos. A família sempre deve ser principal e mais amada do que os bens materiais. Perceba também que Jó não estava pagando por pecado algum, seu ou de sua família, quando perdeu seus filhos e bens. Tudo aquilo aconteceu porque Deus permitiu que acontecesse e na sua eterna soberania sabia que Jó não negaria a sua fé. Diante da situação, ainda que não entendesse tanto sofrimento. Podemos imaginar que Jó não leu os dois primeiros capítulos de seu livro, portanto não sabia das conversas entre Satanás e Deus ocorridas no céu.

Família/Casamento: (Jó 2: 9 e 10).  Seu casamento é abalado, pela apostasia de sua esposa que não aceita a situação e perde a razão. Ela fica revoltada, em aflição abre brecha para o inimigo de nossas almas que a joga contra Jó. Ela, desestruturada, revolta-se contra Deus. Ergue seus punhos contra os céus. Deixa de ser aliviadora de tensões para ser uma algoz do seu marido. A vida não era assim. Ela culpa Deus, pela situação horrível. A provação vem para todos e, parece que a esposa de Jó não estava preparada para o sofrimento. O seu coração ia se enchendo de sentimentos negativos de auto-comiseração e revolta. E as coisas pioraram ainda mais. Ela sem compreensão do acontecido o diz:  Ainda reténs a tua integridade? Amaldiçoa a Deus, e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios”. Jó conheceu ali o descontrole, mas jamais a blasfema. Conheceu a Deus pelo que ele é não pelo que pode dar ou retirar do homem. Não deixou seu Deus de forma alguma, não lhe imputou culpa. Apenas calou-se e o adorou na pobreza e na desgraça aparente de sua vida. Quando nada dá certo, as brigas começam, as discussões, a gritaria a impaciência, o descontrole emocional será que você saberia lhe dar no seu casamento sem brigar com seu cônjuge? E sem culpar Deus por igual ou pior situação?
Saúde: (Jó: 2: 7 e 8).  Mesmo com tamanha perda de seus bens e filhos sua saúde também começa a sofrer danos. Um câncer de pele o tomou, feriu satanás com tumores malignos, tomaram conta de seu corpo. A dor da alma já parecia pouca pelo que sua carne sofria naquele instante. Jó senta-se na cinza e raspa a pele com cacos. A coceira aqui nos demonstra estar insuportável. Seu sono lhe foge aos olhos. “Havendo-me deitado, digo: Quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama até a alva. A minha carne se tem vestido de vermes e de torrões de pó; a minha pele endurece, e torna a rebentar-se.”(Jó 7:4-5) Sua pele antes de um rico agora se farta não de bens e vida regalada, mas de vermes. Falar a este homem também não era fácil seu hálito cheirava mal “O meu hálito é intolerável à minha mulher; sou repugnante aos filhos de minha mãe.” (Jó 19:17). Podemos descrever Jó em um sentimento literalmente de pânico. Olhai para mim, e pasmai, e ponde a mão sobre a boca. Quando me lembro disto, me perturbo, e a minha carne estremece de horror.”(Jó 21:5-6).

Amizades (Jó: 22: 5 à 10).  Jó foi um homem que conheceu a crise no seu íntimo pessoal e familiar. Sua crise envolveu todos que com ele estava. Dos empregados aos seus bens. Os amigos mais chegados também tiveram a oportunidade de conviver com sua crise e participar dela como coadjuvantes. A Jó, só lhe restavam os amigos. Eles vêm de longe, solidarizam-se com ele na sua dor, mas ao tentarem encontrar respostas para o seu sofrimento, assacam contra ele acusações pesadas e levianas. Acusam-no de adúltero, de ladrão, de opressor, de insolente, de hipócrita, de louco. Em vez de consoladores, tornaram-se carrascos. Seus amigos que deveriam lhe dar forças para passar logo do vale ficavam o perguntando onde estava sua culpa por tamanha luta. Queriam encontrar um pecado que fosse para poderem justificar tamanho sofrimento.


Conclusão:

Deus converteu em benção toda maldição que o diabo lançou sobre Jó. Tudo o que o diabo tomou de Jó, Deus trouxe de volta. Deus restaurou os bens de Jó (42:10). Ele ficou o dobro mais rico. Seus negócios prosperaram. Seus empreendimentos deram certo. A bênção de Deus o enriqueceu. Deus restaurou a saúde de Jó (42:1,17). Deus o curou de todas as suas enfermidades. Ele viveu mais cento e quarenta anos e viu sua descendência se prolongar na terra. Deus restaurou o seu casamento (42:12,13). Aquela mulher amarga e revoltada foi curada por Deus e eles tiveram uma linda história de amor. Hoje Deus pode fazer também um milagre na sua vida e na sua família. Se você esta vivendo em crise, mas confia em Deus, então, deixe de murmurar, ore e esteja certo de que um milagre está a caminho. Deus quer restaurar as finanças do seu lar. Ele quer salvar os seus filhos. Ele pode curar as suas enfermidades. Ele quer abençoar o seu casamento e reconciliar você com aqueles que o fizeram e ainda o fazem sofrer. Hoje é dia de restauração para o seu lar.
Precisamos conhecer Deus desta forma, na intimidade, não importando o quanto temos ou que deixamos de ter ou nunca tivemos. Nossa vida assim como a de Jó não pode ser avaliada pelo volume de bens que possuímos, mas pela intimidade que temos com Deus, com as pessoas a nossa volta. Somos importantes não pelo que sabemos, mas pelo que somos perante o criador. Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos, e viu seus filhos, e os filhos de seus filhos: até a quarta geração. Então morreu Jó, velho e cheio de dias.” (Jó 42: 16-17)
Em tudo Jó não pecou, não murmurou, nem atribuiu a Deus tamanha desgraça em sua caminhada. (Jó 1:22)




 



sábado, 20 de abril de 2013

TEMA: SENDO INSTRUMENTO DE DEUS. ( At 9: 15 e Gn 12: 2)

Introdução: Você quer ser um instrumento/ferramenta usado por Deus ? Você sabe o que isso significa? Não duvido, o fato que todos vocês tem o desejo de serem instrumento nas mãos de Deus! Eu também desejo! Mas para Deus usá-lo, como instrumentos em suas mãos precisamos estar em perfeitas condições de uso. Necessitemos que o Espírito Santo de Deus nos encha e nos capacite para usarmos nossos dons, talentos, potencial, habilidades e idéias, que tudo isso deva ser consagrado a Deus. Vejamos, de acordo com os textos bíblicos, as características que são requeridas de alguém que quer ser instrumento usado por Deus:
 1º INTIMIDADE: (Sl 25:14). Ter intimidade com Deus é gozar de um relacionamento profundo e puro de conhecimento. Adquirido através de uma vida de oração e estudo da Bíblia. Serão pessoas capazes de aceitar desafios por causa de seu relacionamento com Deus. Quer ser usado por Deus? Busque ter intimidade com Deus para cultivar uma busca incessante pela presença Dele e acostume-se a trabalhar para o reino de Deus.
Nossa admiração e adoração a Deus aumenta a cada dia, nosso conhecimento de Deus aumenta, nosso temor se torna mais profundo, nosso amor se aperfeiçoa ao passar do tempo de relacionamento que mantemos com ele. Nossa afetividade com Deus, se torna sincera e devocional e com isso passamos a refletirmos o que o Senhor deseja com as nossas vidas.  "Ser religioso, não denota uma intimidade com Deus, mais sim revela o nosso pleno desconhecimento de Sua Pessoa".
2ª HUMILDADE: (II Cr 7:14). Quem quer usado por Deus precisa ser Humilde: saber ouvir, refletir e discernir sobre o que ouviu. Aceitando as idéias dos irmãos que algumas vezes são a maioria. Precisa ser alguém que não importa a posição que ocupe, ouça as pessoas, pois Deus fala através de pessoas. O povo de Israel algumas vezes visto por Deus como um povo obstinado e de dura cerviz: (Ex 33.3; 33.5; 34.9; Dt 9.6; 10.16; 31.27). O que é cerviz? A nuca, parte posterior do pescoço – curvar a cerviz significa submeter-se, dar-se por vencido, se entregar, se render.

Cerviz dura: Significa soberba, arrogância, exaltação, altivez (Mq 2.3). “Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que projeto mal contra esta família, do qual não tirareis a vossa cerviz; e não andareis altivamente, porque o tempo será mau”.

Se humilhar aqui é reconhecer a sua fragilidade e total dependência de Deus, se render a Ele, se entregar sem esboçar nenhuma reação, significa literalmente “abaixar a cabeça”. Ex: (Lc 18.10-14). Quer ser usado ? Seja Humilde. Deus o exaltará (Tg 4: 10).

3ª EXEMPLO: (I Tm 4:12 e Fl 3: 17 e 18). Paulo orienta para que ele se comportasse de tal maneira para que ninguém o desprezasse, mesmo sendo ainda muito jovem. Ele deveria ser uma pessoa que servisse de exemplo entre aqueles que já tinham uma boa conduta. O desafio é ser modelo para os fiéis. Esse deve ser o objetivo de todos que procuram agradar a Deus. O apostolo aponta cinco áreas onde Timóteo deveria ser exemplo: Ser exemplo para os fiéis em tudo, (na palavra, no procedimento / testemunho / ações, no amor, na fé e na pureza). Ser um exemplo na sua forma de falar (usar bem as palavras). Rejeitar as conversas tolas, fúteis e inconvenientes. Zelar do bom nome de Cristão.Ter uma conversa agradável e edificante. Procedimento: Cuidar de todo o seu estilo de vida. Cuidar dos seus relacionamentos, seus negócios, suas decisões, seu modo de vestir, suas escolhas, o uso de seu tempo, seu lazer, suas leituras, sua saúde. Ser conhecido como pessoa que ninguém pode acusar de nada. Ter o compromisso em todas as áreas da vida cristã. “Comunhão, cooperação (integração), e serviço”. Amor: Trabalhar com pessoas exige relacionamento amável. Relacionar-se com crianças, adolescentes, jovens e adultos, homens e mulheres.  Amar a todos indistintamente. Mostrar amor como um estilo de viver em tudo que se faz. Hoje vivemos numa sociedade grosseira. Nada é mais agradável do que uma pessoa amável! Fé: Marcar a modernidade com atitudes de fé. Mostrar que fé em Deus não é caretice. Ter como referencial de fé a confiança em Jesus Cristo. A incredulidade é a marca deste século. A tecnologia e o espírito da pós-modernidade têm cegado multidões que há muito perderam o referencial cristão de fé. Pureza: Rejeita a imoralidade. Zelar por tudo que se está Vendo, Ouvindo, Lendo, ou acessando. Ser o exemplo nos relacionamentos com o sexo oposto. Tomar posições que ajudem a fugir da aparência do mal, ou do próprio mal.
Que cada servo de Deus esteja determinado a viver segundo os padrões que Deus tem estabelecido para nós em sua Palavra, a Bíblia.
Buscar a retidão da palavra de Deus em todos os aspectos procurar ser qualificado como servos/obreiros aprovados seja no trabalho ou em casa, na Igreja ou em outros lugares, temos que buscar estar sempre aprovados diante de Deus, pois o próprio Deus está em todos os lugares graças a sua onipresença. Se tivermos sempre um coração voltado a Deus onde quer que estejamos e em qualquer situação seremos um instrumento nas Suas mãos.
4ª RENUNCIAR: (Lc 14: 26 e 27).  Ser um instrumento nas mãos de Deus é amá-lo acima de todas as coisas, pois você estará abrindo mão de toda sua vida para viver a vida Dele. Então, o Cristão não renunciará apenas certas coisas de que gosta, mas também os seus próprios gostos, sempre que eles forem contrários à vontade de Deus. Renunciará seu próprio ego, seus desejos naturais de ser admirado, de ser notado, de ser temido, de estar no controle das situações. Receberá com alegria as situações adversas que o retirem da zona de conforto, levando-o a reconhecer sua fraqueza e incapacidade.
É preciso entender o porquê devemos ser um instrumento nas mãos de Deus. Você é um instrumento para amar as pessoas e participar do seu processo de  transformação através do poder de Deus. Então entendemos que ser um instrumento nas mãos de Deus é servir a Deus da forma como Ele quer, e não da nossa forma. É ter a motivação correta para louvar e servir-lo, nós não devemos ter em nossos corações o desejo de ser uma estrela musical ou a grande atração dos cultos de Domingo, nós devemos nos voltar para o coração de Deus. Nós somos filhos usados por Deus, sempre prontos para transmitirmos a sua palavra..
Deus hoje quer tratar nosso caráter para não pensarmos que somos melhores do que os outros porque temos o dom de tocar ou cantar, ensinar, aconselhar e pregar. Porque tudo que temos deve ser para Ele e por Ele. Dia após dia nesse Ministério devemos diminuir para que Ele possa crescer.

Perguntas para reflexão

  1. Você realmente quer ser um instrumento nas mãos de Deus? Existe algo que tem impedido esse processo na sua vida?
  2. O que é preciso fazer para experimentar o poder de Deus na sua vida?
CONCLUSÃO
Somos servos de Deus. Devemos estar a ser instrumentos nas mãos de Deus para anunciar a sua Palavra. Essa Palavra que nos trás uma mensagem de esperança e vida. Instrumentos para levar os perdidos aos pés do Senhor Jesus. Instrumentos para levantar bem alto o estandarte da nossa fé em Cristo. Instrumentos que são meros instrumentos, reduzem-se à sua insignificância, diminuem para que Jesus Cristo cresça e seja exaltado. Vamos de uma vez por todas deixar de querer ser mais um instrumento qualquer, somos instrumentos criados pelo próprio Deus, Existem duas pessoas que podem tocar nossa vida: satanás com tudo o que ele traz do mundo e do pecado, ou Deus em sua sabedoria, santidade, graça, misericórdia e seu amor incondicional nos guiando pelos seus caminhos perfeitos. Que você seja encorajado a tomar essa decisão: Libere o Rio de Deus!” Sejamos pois instrumentos nas mãos do Senhor. Deus não usará nossa vida enquanto os nossos achismos e idéias estiverem fora da sua palavra e acima da sua vontade. A Palavra mesmo diz que a vontade Dele é boa, perfeita e agradável, ou seja, o que Ele fará será perfeito.
 Sejamos, pois instrumentos nas mãos do Senhor.
 



quarta-feira, 17 de abril de 2013

TEMA: O QUE DEUS ESPERA DA IGREJA?

Qualidades que o Senhor deseja ver em sua igreja e que são essenciais para que subamos com Ele.

Igreja gloriosa, sem mácula nem ruga nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. 


INTRODUÇÃO:

Em meio às diferentes opiniões acerca da Igreja, não precisamos ficar entregues às especulações, como senão tivéssemos uma orientação clara e precisa da parte do Senhor sobre o assunto. Graças a Deus não estamos desorientados e sem direção, pois Ele deixou muito claro em Sua Palavra o que é a Igreja e o que espera dela.

1.                     Uma igreja comprometida com a verdade (Ef 4:25).

Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo.
MAS NÓS QUE SOMOS NASCIDOS DE NOVO SABEMOS QUE O DIABO É O PAI DA MENTIRA, LOGO SE VIVERMOS MENTINDO SOMOS FILHOS DO DIABO.
Vivemos em um tempo onde é um grande desafio estar comprometido com a verdade, pois a verdade para muitos se tornou algo relativo, sem valor e nem importância. Estamos em uma sociedade onde cada um cria a sua própria verdade sem se importar com o que é verdadeiro realmente.
A Igreja de Jesus foi chamada para viver na contra-mão deste mundo, se para o mundo a verdade é algo relativo, para a Igreja continua sendo algo absoluto.
Ser uma Igreja comprometida com a verdade significa ser, fazer e pregar tudo o quanto está no coração de Deus. Uma Igreja comprometida com a verdade não está comprometida com seus interesses pessoais, ou com aquilo que vai massagear o ego das pessoas, mas em todo o tempo, Ela estará comprometida com a vontade de Deus para o seu povo, Ela confrontará o pecado e não aceitará coisa abominável embaixo de sua bagagem.
Que estejamos dispostos a pagar o preço que for, para realmente sermos uma Igreja comprometida com a verdade, e a nossa verdade se chama Jesus.

2.                        Uma igreja com ação social (Atos 2:45).

Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.
É muito difícil encontrar um pastor ou um crente fiel que considere a ação social algo desnecessário ou não essencial na missão da Igreja. Portanto, a ação social não pode ser vista ou compreendida apenas como dever, no sentido de uma obrigação formal e farisaica, pois ela é parte integrante da Missão da Igreja e deve ser acolhida como fruto natural de uma fé integral que tem, pelo menos, três elementos essenciais: afetivo (esfera dos sentimentos, das emoções); cognitivo (esfera da razão) e comportamental-normativo (esfera da ação) Portanto, a relação com Deus “implica conhecê-lo, amá-lo e servi-lo”.1 Sendo assim, a ação social, como uma das dimensões da fé em ação (práxis da fé), é essencial para a vivência do Evangelho “A IGREJA TEM QUE TER NAS MÃOS DOIS PÃES: UM O PÃO ESPIRITUAL E OUTRO O PÃO MATERIAL”.
  
3.                        Uma igreja que não aceita o pecado (Rm 6:1,2).

Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? Existem igrejas que seus lideres estão levando uma vida toda errada, com praticas pecaminosas e fora da vontade de Deus. Não se importam em viver assim, pois, estão acostumados com tais pecados. A igreja em Pérgamo, por sua vez, estava aceitando certas ciladas do inimigo (Apocalipse 2:14). Aquela igreja estava se prostituindo. Como é triste quando vemos o pecado entrar nas igrejas. Que o Senhor possa nos guardar disso.

NÃO SE ILUDA: VOCÊ NÃO É SUPER-HOMEM, NÃO É MULHER-MARAVILHA!
O PECADO NOS RONDA E ALGUNS CAEM, MAS A PALAVRA NOS DIZ QUE SE CONFESSARMOS NOSSOS PECADOS ELE É FIEL E JUSTO PARA NOS PERDOAR OS PECADOS E NOS PURIFICAR DE TODA A INJUSTIÇA – 1 JOÃO 1:9

4.                        Uma igreja que busca agradar ao Senhor (1 Ts 2:4).

Como homens aprovados por Deus para nos confiar o evangelho, não falamos para agradar pessoas, mas a Deus, que prova o nosso coração. O número de pregadores, evangelistas, e missionários que falam prioritariamente para agradar as pessoas tem aumentado diariamente. Esta prática, no entanto, está cheia de perigos. O perigo vem quando este esforço de agradar a homens e mulheres os leva a fazerem uma escolha errada: amando "a aprovação dos homens ao invés da aprovação de Deus" ( Jo 12:43). E quando fazem esta escolha errada, correm o risco de desagradarem a Deus.

Em meu julgamento, isto acontece porque eles acreditam que, fazendo assim, irão conseguir encher suas Igrejas mais rápido. Mas, norteando-se pelo que suas audiências desejam ouvir, eles serão obrigados a fazer mudanças que certamente hão de devastar seus ministérios.
ALGUNS PENSAM QUE “BAJULAR” ALGUÉM É O MESMO QUE AGRADAR A DEUS. NÃO.
DEVEMOS SIM, TRATAR A TODOS COM CARINHO E EDUCAÇÃO SEM BAJULAÇÃO.
EM MATEUS 4:10 JESUS ENSINOU QUE DEVEMOS ADORAR SÓ A DEUS.

5.                        Uma igreja que sabe adorar (Jo 4:23,24).

No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. O primeiro princípio aqui é que Deus não procura adoração. Deus procura adoradores. Porque a adoração é um produto e adorador é uma maneira de ser. Deus procura o ser que adora e não o produto. O nosso enfoque deve ser no que é ser um adorador.
Existem algumas fórmulas boas de como ministrar o louvor, existem coisas que podemos fazer para que melhore tecnicamente a adoração. Mas, a adoração tem a ver com o coração. A igreja tem gasto uma grande parte do seu esforço, de seus recursos, de seu potencial tentando produzir adoração, mas o que Deus mais quer é um coração de adorador. Um coração totalmente dele.
 CERTO PASTOR  DISSE UMA VEZ QUE: “ADORAÇÃO COMEÇA COM PEDIDO DE PERDÃO”, PORQUE QUANDO CANTAMOS, LEVANTAMOS AS MÃOS E QUALQUER OUTRA EXPRESSÃO COM O CORAÇÃO MANCHADO, NOSSO LOUVOR NÃO VAI CHEGAR AOS CÉUS.
O VERDADEIRO ADORADOR ADORA AO PAI EM ESPIRITO E EM VERDADE OU SEJA EM TODO TEMPO E COM O CORAÇÃO PURO COM AS MÃOS LIMPAS.

6.      Uma igreja que sabe servir com inteireza de coração (Ef 6:7)

Sirvam aos seus senhores de boa vontade, como servindo ao Senhor, e não aos homens. Nós não podemos de forma alguma servir o senhor com inteireza de coração se deixarmos que em nosso coração haja desvarios ou que nele habite a maldade, pois, podemos dizer que o coração humano, vazio e sem a presença de Deus, é comparado a um animal feroz domesticado. Você pensa que o conhece e que ele não apresenta perigo nenhum, mas quando menos se espera a sua natureza animal e voraz entrará em ação. 

CONCLUSÃO:
A igreja primitiva impactava vidas com seu modo de viver. Hoje as pessoas podem se escandalizar e até se desviar ao conviverem com certos “cristãos”.
Deus vem buscar uma igreja que tenha as qualidades das sete igrejas do Apocalipse. Ele nos quer prontos para a sua vinda. Nós somos a igreja do Senhor. Essa é a hora de nos prepararmos, ainda é tempo de mudar.